Queratina. A gente escuta falar tanto e tão bem dessa proteína que, às vezes, dá até para desconfiar se realmente ela é tão necessária para ter um cabelo bonito e saudável. Por isso, pedimos aos cabeleireiros Val Cordeiro, educador de corte da Werner Academia, e Neto Mesquita, especialista em tratamentos reconstrutores da Casa Rysco, ambas no Rio de Janeiro, para esclarecer o que é mito e verdade sobre o tema.
O fio é composto, basicamente, por proteína
VERDADE. Trata-se da proteína alfa-queratina que, sob a forma de placas, se sobrepõem umas às outras formando um cordão. A maneira como elas interagem é que determina se o cabelo vai ser ondulado, liso ou cacheado.
Não há necessidade de fornecer mais proteína ao cabelo
MITO. A exposição à poluição, ao sol, sal do mar, cloro da piscina, calor da chapinha e do secador e processos químicos, como alisamento e coloração, agridem a fibra capilar, levando à perda de proteína. Daí a necessidade de se repor o nutriente de tempos em tempos com produtos e tratamentos ricos em queratina, como a cauterização, a reconstrução e a hidratação profunda.
A falta de proteína pode deixar o fio quebradiço, opaco e áspero
VERDADE. Um cabelo carente de proteína é como se fosse um queijo Suíço cheio de pequenos buracos. Como a estrutura não está intacta, ela quebra com mais facilidade e, ao passar a mão, você nota as irregularidades, daí a aspereza. Por conta disso também, a luz que incide no cabelo retorna de forma difusa, o que diminui o brilho.
Uma dieta hiperproteica traz benefícios ao cabelo
MITO. O ideal é ter uma alimentação equilibrada, rica em vários nutrientes, como proteínas, vitaminas A, B5, B6, B12 e E, ácido fólico e minerais, como ferro, zinco e cobre. Dentre os principais alimentos para a saúde e a beleza do cabelo estão frutas, carnes, peixes, vegetais e cereais.
O excesso de proteína não prejudica o cabelo
MITO. Ao fornecer uma grande quantidade do nutriente ou fazer a reposição em intervalos curtos de tempo, o fio pode ficar endurecido e opaco.
