Quente ou fria, a cauterização recupera cabelos quase sem solução. Entenda como o tratamento funciona e descubra como fazer a opção certa
Na verdade, sua função é exatamente essa: restaurar a estrutura das madeixas por meio da reposição de queratina. E claro, selar as cutículas do fio sensibilizado. “Se estas se encontram abertas, é sinal de que está faltando proteína”, ensina o hairstylist Sylvio Rezende, do salão Tony by Sylvio Rezende, em São Paulo. Segundo o cabeleireiro, quando chegam nesse estágio, o fio fica frágil e exposto a todo tipo de reação. “Eles começam a ressecar e quebrar, não seguram mais a coloração e químicas em geral”, explica. Escolha ideal As cauterizações são divididas entre quente ou fria. Isso todo mundo sabe. Mas quando usar uma ou outra? Segundo Jô Nascimento, hairstylist expert em transformação do Salão Espaço Jô Nascimento, em Limeira (SP) a necessidade de usar calor depende do tipo de queratina utilizada. “Se forem componentes maiores, exige-se expor a cabeleira a altas temperaturas para expandir as cutículas e obter melhor penetração”, revela. Sylvio Rezende explica que esse procedimento também deve ser usado em cabelos resistentes e de difícil penetração na fibra. Já o tratamento a frio é recomendado para madeixas sensíveis ou sensibilizadas que sofreram com químicas. O objetivo é amenizar as agressões. “Essa regra inclui fios finos e descoloridos ou que passaram por grandes quebras”, afirma. Vale frisar que, independente da escolha do método, o resultado de ambas é o de reconstrução. Frequência correta Sim, a cauterização é a grande amiga do cabeleireiro e da cliente. Entretanto, se não for usada com intervalos corretos pode se tornar um problema. “Não indico toda semana, pois os fios acabam se enrijecendo muito devido ao excesso de proteínas”, explica Sylvio Rezende. E completa: “Repetir o processo duas vezes por mês é o ideal”. |
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